quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Injustiça da Canção...



Chega a ser injusto uma canção causar emoções tão únicas, que nos fazem lembrar alguém, associando a sua melodia com a emoção sentida com a pessoa, nos fazem sentir saudades ou tristezas, ou ainda alegrias, mas que, não importa o quão você queira, são suas emoções, apenas suas e a outra pessoa não pode, não porque não queira, simplesmente porque acaba incapaz, de sentir exatamente a mesma coisa, pois por mais que você sinta a conexão, nunca sabe ao certo, ou nunca pode ter a certeza, de que a conexão existe. A música vem lembrar isso, ou vem nos iludir disso, não sei. Só sei que a música tem essa capacidade, de apertar nosso peito, umedecer nossos olhos, esquentar nossa face, apenas no primeiro acorde, acorde aquele que não é apenas mais um, mas é a chave para um turbilhão de emoções, ou apenas para a saudade. Está aí a grande magia da música: ela é capaz de te levar ao paraíso ou ao inferno, não por ela, nem pela pessoa que você sente lhe causar isso, simplesmente porque você é você, e ninguém jamais conseguirá sentir teus sentimentos, viver tuas saudades, e as lembranças, ah, elas podem nem ser reais... eu gosto de acreditar que saudade é saudade em qualquer lugar, pra qualquer pessoa, mas será que é? Será que ela sente exatamente a mesma coisa quando ouve alguma música, assim como eu sinto quando ouço aquela aqui? Eu não sei, simplesmente não sei. Acho que aí está a graça: não pensarmos tanto, só sentir, mesmo que o sentido seja de saudade. E quem de nós não sente saudade agora, neste momento, de alguém? Eu sinto...


Escrito ao som de...

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