domingo, 5 de maio de 2013

O Livro que Veio Cedo Demais


Desde o fim de 2012 tenho lido a série “A Torre Negra”, do escritor norte-americano Stephen King, o qual sou admirador há vários anos, quem sabe um dos primeiros autores que li, e hoje guardo na minha biblioteca particular vários de seus livros dentre eles os sete que compõem esta magnífica obra.
A coleção de sete livros quando acabaram de chegar
Estou apenas na metade do segundo volume, que leva o título de “A Escolha dos Três”, mas, estou muito surpreso. Conhecedor de boa parte da obra do autor, obviamente não esperava m trabalho fraco, além dos comentários sempre positivos que capto de quem já leu esse épico, mas, querendo ou não, sempre fico com um pé atrás em obras “fantásticas” do King, afinal, “O Talismã”, obra enfadonha deste autor em parceria com Peter Straub, foi a única das dezenas de obras que já li que não consegui finalizar. Realmente decepcionante.

Mas também acredito naquela ideia de que, não são os livros que são preparados para a gente, mas nós nos preparamos para ele. E adentrando a cada página a fundo da historia que envolve Roland e os demais personagens, percebo que, sim, “O Talismã” não deve ser ruim, eu que não estava preparado para ler algo fora dos padrões de terror detalhista do Mestre King.



Também me veio à memória Zaratustra, personagem real-fictício do filósofo Nietzsche que bradou, quando não compreendido pelo povo, que viera muito cedo. Há livros que nos veem ou será que nós vamos até eles?) muito antes do que estaríamos capazes de aceitá-los, de mastigá-los e digeri-los. 

Coloquei como meta: após finalizar este segundo volume e todos os outros cinco (até lá, provavelmente o 8º já tenha saído), entre a leitura de outras obras de volume único do autor, retornarei ao “O Talismã”, especialmente com vários anos a mais de maturidade e a certeza de que, hoje, não sou o menino pouco tolerante à liberdade criativa. E digo mais: podem esperar mais postagens sobre este autor maravilhoso. 

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