sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pensando a(na) Mortalidade Humana


O que nos cabe ao pensar sobre a vida? Pensar sobre a morte é pensar sobre ela. Não é um movimento mórbido, ou macabro. Pelo contrário, é um movimentar-se sobre a existência, pensarmos a nós mesmos a partir dessa inevitabilidade que é a finitud ehumana.


Ernest Becker já percebeu como a nossa sociedade contemporânea se organizou para fugir da morte, negar a consciência de que não somos eternos, ou que somos "Deuses", como ele traz em suas belas palavras. Veio mostrar que tomamos um rumo onde não nos vemos mais como seres animais possíveis de morrer à qualquer instante, o que tentei passar com a pesquisa "A Frágil Arte da Existência", pois a vida é frágil, a qualquer momento qualquer coisa pode acontecer, e não podemos prever ou evitar isso. Por mais que rodeamos a morte, chega um ponto onde ficamos tontos e confusos...
Acima o quadro "Tudo é Vaidade" por C. Allan Gilbert. Essa obra reflete o quão frágil somos perante algo que tentamos dominar, esconder, negar, que é a mortalidade humana...

Nenhum comentário:

Postar um comentário